Dengue, zika e chikungunya são doenças transmitidas pela fêmea do mosquito Aedes aegypti. Para impedir essas doenças, temos de evitar que as pessoas sejam picadas por essas fêmeas infectadas. A melhor forma para fazer isso é impedir que elas nasçam, evitando deixar água parada em qualquer objeto que possa ter um criadouro (pneus, garrafas, calhas, piscinas, vasinhos de plantas, etc.).
Reconhecer o mosquito Aedes aegypti é fácil: ele é pequeno (em torno de meio centímetro de tamanho), é marrom-escuro, quase preto, com listras brancas. Independentemente de qualquer mosquito, quem encontra um foco com larvas deve fazer a remoção e comunicar imediatamente a Secretaria Municipal de Saúde e os agentes de combate a endemias, para poderem tomar as medidas necessárias para evitar a proliferação do mosquito.
A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito do gênero Aedes. Geralmente, a doença começa com febre alta, muita dor de cabeça, dor pelo corpo e atrás dos olhos. A dengue pode evoluir para casos graves e causar até o óbito do paciente. Não há tratamento específico, mas o ideal é que a pessoa, aos primeiros sintomas, procure uma Unidade Básica de Saúde, receba orientação médica e faça ingestão de muito líquido para não morrer de desidratação.
A chikungunya também é causada por vírus, tem sintomas muito semelhantes aos da dengue (febre, dor de cabeça, dor pelo corpo…), mas tem uma característica que diferencia, as quais são as dores e o inchaço nas articulações. Além disso, pode ter essa dor em uma forma subaguda e tornar-se crônica, ou seja: durante meses ou até mesmo anos, a pessoa pode ter dores nas articulações. Também não há tratamento específico, mas existem medicações que ajudam a aliviar os sintomas para a pessoa poder ter uma vida normal.
A zika tem uma forma mais branda, sem febre alta, porém com vermelhidão pelo corpo e coceira. O tratamento é sintomático para que a pessoa não tenha nenhuma complicação. É importante ressaltar que a doença causada pelo vírus zika foi relacionada a má-formações congênitas que levaram a muitos casos de microcefalia. A prevenção da zika é, pois, fundamental para garantirmos que, além da população adulta, nossos bebês não tenham problemas como as más-formações congênitas.